Eu já curtia a Roberta Sudbrack há algum tempo pelo Twitter!
E já tinha dito ao namorado que quando a gente fosse ao Rio de Janeiro que eu queria ir lá no restaurante dela, que se fosse fora do orçamento eu queria ir do mesmo jeito e depois a gente ia passar a viagem toda comendo no McDonalds!
Agora então, depois dessa aula, eu fiquei a vontade multiplicada por mil!
A Roberta revelou que uma parte do seu trabalho é recuperar ingredientes nacionais perdidos por aí, já fez caviar de quiabo, para vocês terem uma idéia!
Para a aula, ela trouxe o licuri, e eu passei a aula toda sem saber o que era e com vergonha de perguntar, porque todo mundo parecia saber o que era o tal do licuri!
Cheguei em casa e corri pro Google, e descobri que licuri é o que eu chamava na infância de coquinho! Uma “diliça”!
Namorado lembrou, também, de um ditado estadual: “Eu sou eu e licuri é coco!” E eu lá lembrava disso!!!?!?!
Então para você, que assim como eu, não ligou o nome ao licuri, olha uma foto dele:
Fonte da foto: Slowfood Brasil
A Roberta usa o licuri triturado e torrado, o sabor lembra castanha! E ele deu um toque especial nas duas receitas apresentadas na aula: a polentinha amanteigada com farinha de licuri, que tem mais um diferencial: uma gema poché! Isso mesmo, só a gema! Olha só:
Sou meio resistente ao ovo cru, mas tenho que reconhecer, isso aí estava muitoooo bom!
E de sobremesa, ahhh a sobremesa, a Roberta batizou de Sacrilégio, adivinhem porque…
Gente, isso aí realmente é um sacrilégio, um charutinho com recheio de chocolate com licuri, regado com calda toffee e sal negro.
Não sei se vou conseguir todos os ingredientes para reproduzir fielmente esse receita, mas já pensei nas adaptações e vou rebatizar a receita como Miséééériiicooorrrrdia!! Aguardem!!
A Roberta falou algo no fim da aula que achei bem interessante:
O objetivo dela é causar emoções, boas ou ruins, mas sua comida tem que despertar algo em quem come! E olha, eu realmente fiquei emocionada!
Roberta e eu, pura simpatia!